sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Pimentas: breve introdução

          Pimenta: o termo deriva da forma latina pigmentum que quer dizer “matéria corante”, posteriormente a palavra se transformou em pimienta e ganhou o significado de especiaria.


          De acordo com resultados de explorações arqueológicas no México há registros de consumo de pimentas de 9 mil anos atrás, , no Peru a data é de 2500 a.C.

          Antigamente as pimentas eram usadas para preservar alimentos da contaminação por fungos e bactérias, e também como condimento em carnes e cereais para que o sabor ficasse atraente, mesmo após longos períodos de armazenamento.


         As pimentas que conhecemos pertencem a dois gêneros:

         Piper, que são sementes de plantas da família das piperáceas e tem como principio ativo a piperina. A pimenta-do-reino é representante desta família.
         Capsicum pertencentes à família das solanáceas, e tem como principio ativo a capsaicina, e pode ser representada pela pimenta dedo-de-moça.

         São muito ricas em vitamina A, E, C e ácido fólico. Os princípios ativos piperina e capsaicina são responsáveis pela sensação de ardência. A capsaicina é liberada pelo tecido interno do fruto ao sofrer corte, ou algum outro dano físico.

         Para o gênero Capsicum é possível mensurar a ardência através de uma escala, medida em unidades de calor de Scoville. O valor desta escala pode variar entre 0 e 300.000, a pimenta dedo-de-moça, por exemplo, varia entre 5 e 15 mil unidades. Existe outra escala denominada de escala de temperatura, onde a classificação varia em graus 8, 9 e 10 para as muito picantes; 4, 5 e 6 para pimentas de média ardência; e 1, 2 e 3 para as mais suaves.

          Exagerou na quantidade da pimenta?

          A sensação de ardência pode ser aliviada ingerindo leite, ou de miolo de pão. Água não adianta! A capsaicina não é solúvel em água!



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